Concurso promovido pela Câmara Municipal de Lagos
Complexo Escolar Primário em Lagos
Complexo Escolar Primário em Lagos
O complexo escolar encontra-se inserido na malha urbana de Lagos, a qual apresenta - nesta zona - um elevado grau de consolidação.
Os acesso ao complexo são efetuados, de forma pedonal, pelas Ruas das Escolas Primárias e Dr. António Guerreiro Tello, e viário pela Rua Dr. João de Deus, interligando-se estas na malha viária da cidade., com fácil acesso ao complexo de viaturas da proteção civil, ambulâncias, etc.
Os acesso ao complexo são efetuados, de forma pedonal, pelas Ruas das Escolas Primárias e Dr. António Guerreiro Tello, e viário pela Rua Dr. João de Deus, interligando-se estas na malha viária da cidade., com fácil acesso ao complexo de viaturas da proteção civil, ambulâncias, etc.
Como princípios idealistas, de orientação e consolidação de uma estratégica, consubstanciada numa ideia programática, reinterpretamos os sentimentos e as premissas assumidas, sendo de salientar os seguintes aspetos estruturantes:
- Manutenção, sustentabilidade e consolidação do edificado pré-existente
- Sinergias do sítio – localização, exposição e acessos
- Vivências espaciais
- Hierarquização funcional do complexo de índole programática
- Coerência formal da proposta
- Inserção no contexto urbano
Tomamos como opção de organização espacial, um eixo central já formado pelas implantações pré-existentes. A génese do edifício principal proposto que advém da matriz referida, desenvolve-se conceptualmente na articulação das três construções pré-existentes, conciliando a altimetria com a compatibilização do programa.
Reunidas as premissas referidas, é óbvia a injunção do edifício central às três construções pré-existentes, como capaz de gerar a orgânica funcional pretendida, não descaracterizando nem desviando suscetibilidades vivenciais - zona de recreio -, e assumindo-se como elemento unificador e gerador do conjunto. As restantes interpretações surgiram numa continuidade e sistematização do espaço - campo de jogos coberto, portaria, horta, zona de recreio, circulações e espaços verdes -.
Pretendemos um conjunto sóbrio e funcional, sendo esta a primeira valia que consideramos numa proposta. A função versus utilização. A sobriedade da proposta valoriza o edificado, este por si valoriza-se no conjunto. A utilização de materiais naturais, e de durabilidade reconhecida – cobertura tipo camarinha da proposta – são fatores que achamos de valorizar numa obra de carácter público, onde a intervenção de manutenção é normalmente reduzida. A opção por materiais construtivos de solidez reconhecida – betão e tijolo rebocado – espelham também esta opção.
Ao nível da compartimentação, dadas as características de utilização – crianças em escola primária – optamos por minimizar o número de pisos, conciliados com os espaços de recreio, lúdicos e desportivos. Daí que a cantina e o bar, sendo de utilização frequente, se situem no piso térreo, centralizado no espaço da escola e de fácil acesso de fornecimento de géneros, pela Rua das Escolas Primárias. Idêntico raciocínio relativamente à nova sala de aulas pedida. Os restantes compartimentos, em 1.º andar, sendo a sala polivalente de maior área, e voltada ao exterior, permitindo uma leitura direta da função.
Duma forma contígua criaram-se os espaços de apoio à associação de pais/gabinete médico/psicologia, sala de funcionários, sanitários e vestiários, numa intenção de proximidade e de cota ao edifício administrativo, no qual temos no primeiro piso a biblioteca e sala de professores, e no segundo a secretaria e gabinete do conselho executivo.
No campo de jogos, a opção foi a orientação norte/sul, no mesmo local atualmente implantado, afastado das zonas de aulas – evitando ruídos, etc. Na formalização do mesmo, a cobertura era premissa do caderno de encargos, embora o fecho lateral – três faces – seja nossa opção de projeto. Esta tem como base a redução de correntes de ar prejudiciais às crianças em movimento, permitindo um maior conforto de utilização em espaço aberto. Paralelamente a opção “vidro” destina-se a manter o local com a maior luminosidade natural e pensada em função da orientação solar.
A horta, elemento vivo, natural e didático, já quase em extinção, localiza-se numa forma ritmada na parte visível das salas de aula, pela sua localização proporciona um percurso de análise e de acompanhamento pelos professores e alunos. Permite assim criar e manter o interesse dos alunos pela natureza e didaticamente tentamos reproduzir neste elemento, as hortas e hortos, numa questão temática e didática.
- Manutenção, sustentabilidade e consolidação do edificado pré-existente
- Sinergias do sítio – localização, exposição e acessos
- Vivências espaciais
- Hierarquização funcional do complexo de índole programática
- Coerência formal da proposta
- Inserção no contexto urbano
Tomamos como opção de organização espacial, um eixo central já formado pelas implantações pré-existentes. A génese do edifício principal proposto que advém da matriz referida, desenvolve-se conceptualmente na articulação das três construções pré-existentes, conciliando a altimetria com a compatibilização do programa.
Reunidas as premissas referidas, é óbvia a injunção do edifício central às três construções pré-existentes, como capaz de gerar a orgânica funcional pretendida, não descaracterizando nem desviando suscetibilidades vivenciais - zona de recreio -, e assumindo-se como elemento unificador e gerador do conjunto. As restantes interpretações surgiram numa continuidade e sistematização do espaço - campo de jogos coberto, portaria, horta, zona de recreio, circulações e espaços verdes -.
Pretendemos um conjunto sóbrio e funcional, sendo esta a primeira valia que consideramos numa proposta. A função versus utilização. A sobriedade da proposta valoriza o edificado, este por si valoriza-se no conjunto. A utilização de materiais naturais, e de durabilidade reconhecida – cobertura tipo camarinha da proposta – são fatores que achamos de valorizar numa obra de carácter público, onde a intervenção de manutenção é normalmente reduzida. A opção por materiais construtivos de solidez reconhecida – betão e tijolo rebocado – espelham também esta opção.
Ao nível da compartimentação, dadas as características de utilização – crianças em escola primária – optamos por minimizar o número de pisos, conciliados com os espaços de recreio, lúdicos e desportivos. Daí que a cantina e o bar, sendo de utilização frequente, se situem no piso térreo, centralizado no espaço da escola e de fácil acesso de fornecimento de géneros, pela Rua das Escolas Primárias. Idêntico raciocínio relativamente à nova sala de aulas pedida. Os restantes compartimentos, em 1.º andar, sendo a sala polivalente de maior área, e voltada ao exterior, permitindo uma leitura direta da função.
Duma forma contígua criaram-se os espaços de apoio à associação de pais/gabinete médico/psicologia, sala de funcionários, sanitários e vestiários, numa intenção de proximidade e de cota ao edifício administrativo, no qual temos no primeiro piso a biblioteca e sala de professores, e no segundo a secretaria e gabinete do conselho executivo.
No campo de jogos, a opção foi a orientação norte/sul, no mesmo local atualmente implantado, afastado das zonas de aulas – evitando ruídos, etc. Na formalização do mesmo, a cobertura era premissa do caderno de encargos, embora o fecho lateral – três faces – seja nossa opção de projeto. Esta tem como base a redução de correntes de ar prejudiciais às crianças em movimento, permitindo um maior conforto de utilização em espaço aberto. Paralelamente a opção “vidro” destina-se a manter o local com a maior luminosidade natural e pensada em função da orientação solar.
A horta, elemento vivo, natural e didático, já quase em extinção, localiza-se numa forma ritmada na parte visível das salas de aula, pela sua localização proporciona um percurso de análise e de acompanhamento pelos professores e alunos. Permite assim criar e manter o interesse dos alunos pela natureza e didaticamente tentamos reproduzir neste elemento, as hortas e hortos, numa questão temática e didática.
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Concurso
Promovido pelo Município de Lagos
Classificação: 2º Lugar
Classificação: 2º Lugar
Localização
Lagos, Portugal
Data
2007
Arquitetura
Valdemar Coutinho, Arq. (Coordenador e Coautor)
Cândido Azevedo, Arq. (Coautor)
Cândido Azevedo, Arq. (Coautor)
Proposta
Valdemar Coutinho Arquitectos e Cândido Azevedo Soc. de Arq. em consórcio
Colaboração
Manuel Carvalho e Sousa, Arq. (Arquitetura Paisagista)
Filipe de Brito Pires, Eng. (Engenharia Civil)
José de Sá Afonso, Eng. (Engenharia Eletrotécnica)
Filipe Azevedo (Desenho)
Sandra Neto (Desenho)
Valentim Pereira (Desenho)
Luís Carrilho (Modelação 3D)
Filipe de Brito Pires, Eng. (Engenharia Civil)
José de Sá Afonso, Eng. (Engenharia Eletrotécnica)
Filipe Azevedo (Desenho)
Sandra Neto (Desenho)
Valentim Pereira (Desenho)
Luís Carrilho (Modelação 3D)