Localizado no centro histórico da cidade de Viana do Castelo, de gaveto, entre a rua Gago Coutinho e o Largo João Tomás da Costa, o edifício intervencionado beneficia de todo o espaço urbano que o envolve.
Do seu interior, a vista panorâmica em forma de cunha convida a usufruir da história da cidade. O rio Lima e a Ponte Eiffel, as colunas da antiga ponte de madeira e a Marina, o Jardim Público e o seu coreto, a capela das Malheiras e a Estátua de Viana que nos entra pela alma com as suas formas de mulher graciosa com trajes esvoaçantes de caravela na mão, em alusão à importância do tráfico comercial marítimo vianense de outros tempos.
É esta memória, é este legado que nos faz apaixonar por esta cidade. Pedro Homem de Mello assim a sentia, “A minha terra é Viana/São estas ruas estreitas/São os navios que partem/E são as pedras que ficam./É este sol que me abrasa/Este amor que não engana/Estas sombras que me assustam/A minha terra é Viana.”
É este respeito, esta afetividade pelo património da cidade que esteve sempre presente no desenvolvimento do projeto de reabilitação e adaptação do edifício. A preocupação em compatibilizar a preservação e conservação do existente com as novas necessidades habitacionais, de forma a não perder as características que lhe conferem identidade.
A principal intervenção centrou-se no seu interior, a partir da valorização da escada em caracol, da claraboia e lambris, elementos mais significativos
a preservar. De habitação unifamiliar, passou a comportar seis apartamentos, dois por piso, e um espaço comercial no rés do chão. No exterior,
a intervenção centrou-se na consolidação dos azulejos e no gradeamento das varandas. Todos os trabalhos de restauro e conservação foram executados com exímio cuidado artesanal.
Cada intervenção reflete uma nova criação e deixa a marca do seu tempo, por isso o património edificado é o resultado das vivências ao longo dos séculos.
Do seu interior, a vista panorâmica em forma de cunha convida a usufruir da história da cidade. O rio Lima e a Ponte Eiffel, as colunas da antiga ponte de madeira e a Marina, o Jardim Público e o seu coreto, a capela das Malheiras e a Estátua de Viana que nos entra pela alma com as suas formas de mulher graciosa com trajes esvoaçantes de caravela na mão, em alusão à importância do tráfico comercial marítimo vianense de outros tempos.
É esta memória, é este legado que nos faz apaixonar por esta cidade. Pedro Homem de Mello assim a sentia, “A minha terra é Viana/São estas ruas estreitas/São os navios que partem/E são as pedras que ficam./É este sol que me abrasa/Este amor que não engana/Estas sombras que me assustam/A minha terra é Viana.”
É este respeito, esta afetividade pelo património da cidade que esteve sempre presente no desenvolvimento do projeto de reabilitação e adaptação do edifício. A preocupação em compatibilizar a preservação e conservação do existente com as novas necessidades habitacionais, de forma a não perder as características que lhe conferem identidade.
A principal intervenção centrou-se no seu interior, a partir da valorização da escada em caracol, da claraboia e lambris, elementos mais significativos
a preservar. De habitação unifamiliar, passou a comportar seis apartamentos, dois por piso, e um espaço comercial no rés do chão. No exterior,
a intervenção centrou-se na consolidação dos azulejos e no gradeamento das varandas. Todos os trabalhos de restauro e conservação foram executados com exímio cuidado artesanal.
Cada intervenção reflete uma nova criação e deixa a marca do seu tempo, por isso o património edificado é o resultado das vivências ao longo dos séculos.