Piso -1 (Cave):
O dimensionamento da cave foi realizado tendo especial atenção a estrutura existente, aos acessos pedonais e de viaturas, minimizando desta forma o custo da intervenção.
Estão previstos 21 lugares de estacionamentos, compartimentos de arrumos e áreas técnicas.
O acesso interior ao piso superior mantém-se no mesmo local, tendo sido valorizado com expressividade e visibilidade a zona de acessos, através de áreas envidraçadas nomeadamente a caixa de elevador. O acesso ao elevador neste piso será restrito apenas aos utilizares do piso da cave.
Piso 0 (R/c):
A estrutura funcional proposta para este piso, advém da malha de percurso pedonais subjacente na relação da envolvente com o edificado. Perante tal facto, e perante a força do eixo longitudinal que o edifício apresenta, foi criada no topo poente uma plataforma exterior à cota do piso de forma a proporcionar uma dinâmica funcional e atrativa para os utentes. Daí nascer uma relação de fluidez imediata com o interior edificado, sendo a adaptabilidade da utilização diurna e noturna a mais apropriada.
Deste modo foi compartimentado respeitando cuidadosamente a malha estrutural, os bares com esplanadas, o espaço afeto a associação de estudantes, os gabinetes, o espaço afeto a sede do orfeão e ao rancho folclórico de Seia, e as instalações sanitárias gerais de utilização diurna.
Piso 1 (Andar):
Todo o edifício de forma paralelepípedo é acentuado pela relação longitudinal como já mencionado, com o exterior. No topo nascente, optou-se por nivelar a plataforma exterior a cota interior do edifício, resolvendo desta forma as acessibilidades, criando assim uma maior dinâmica funcional aliada a uma maior visibilidade dos espaços interiores.
Arranjos Exteriores:
A caracterização geométrica foi hierarquizada no sentido de dar continuidade a rede pedonal existente com um novo reperfilamento dos passeios existentes.
Estando subjacente na ideia de desenho dos arranjos exteriores, uma dinamização dos espaços para uma utilização que nos permite a viabilidade funcional e comercial do edifício no possível cenário de crescimento na sua utilização.
A escolha da nova vegetação nomeadamente para as opções de composição arquitetónica nos espaços verdes, deverá ter para além da dimensão da configuração da ramagem e das características da folhagem, assegurar um resultado adequado ao sítio e as suas funções.