O restaurante Scala Caffe encontra-se voltado para o Oceano Atlântico, circunscrevendo a frente litoral de Viana do Castelo. Laureado pela vista que possui, a partir do seu interior contemplamos sucessivos enquadramentos da paisagem exterior envolvente. O contexto tornou-se um elemento essencial no projeto de design de interior desenvolvido pelo atelier Valdemar Coutinho Arquitectos.
A remodelação interior do Scala Caffe procurou valorizar as intenções lançadas inicialmente pelo arquiteto Fernando Meireles com o desenho do edifício. O restaurante encontra-se voltado para o Oceano Atlântico, circunscrevendo a frente litoral de Viana do Castelo. Laureado pela vista que possui, a partir do seu interior contemplamos sucessivos enquadramentos da paisagem exterior envolvente. O contexto tornou-se um elemento essencial no nosso projeto.
A apropriação interior do edifício, com que inicialmente nos deparamos, não privilegiava a condição da paisagem do mesmo, daí procurarmos favorecer a relação entre interior e exterior a partir de uma reorganização do espaço. Pareceu necessário alterar a existência de três corredores para apenas dois, mais largos, que proporcionassem, simultaneamente, a existência de diferentes zonas de estar no restaurante. Através de divisórias movíveis, foi possível redefinir o sentido de escala no espaço interior.
Apesar de não concretizado, o projeto inicial propunha um teto em relevo, em forma de consecutivos “V”, em madeira, apoiado num sistema de encaixes, cuja forma procurava enfatizar a relação com a natureza exterior. Não tendo sido possível realizar a proposta inicial, optamos por escurecer o teto para que o olhar se focasse na linha do horizonte. Inspirado na reação química do plâncton bioluminescente, o teto é composto por inúmeras iluminarias, distribuídas organicamente ao longo da sala.
A apropriação interior do edifício, com que inicialmente nos deparamos, não privilegiava a condição da paisagem do mesmo, daí procurarmos favorecer a relação entre interior e exterior a partir de uma reorganização do espaço. Pareceu necessário alterar a existência de três corredores para apenas dois, mais largos, que proporcionassem, simultaneamente, a existência de diferentes zonas de estar no restaurante. Através de divisórias movíveis, foi possível redefinir o sentido de escala no espaço interior.
Apesar de não concretizado, o projeto inicial propunha um teto em relevo, em forma de consecutivos “V”, em madeira, apoiado num sistema de encaixes, cuja forma procurava enfatizar a relação com a natureza exterior. Não tendo sido possível realizar a proposta inicial, optamos por escurecer o teto para que o olhar se focasse na linha do horizonte. Inspirado na reação química do plâncton bioluminescente, o teto é composto por inúmeras iluminarias, distribuídas organicamente ao longo da sala.
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